A espécie é agressiva, elas chegam a ser carnívoras e até mesmo canibais.
De acordo com informações do portal mundial da Bayer CropScience e do Agrolink, a Helicoverpa armigera pode atacar até 200 espécies de vegetais. “É muito polífaga, uma praga de cerca de 200 espécies. Ela ataca um grande número de cereais, vegetais e culturas de jardim, entre elas feijão, alho-poró, abobrinha, limão, girassol, alcachofra, guandu, sorgo e amendoim”, diz o material.
De acordo com a página, é “considerada uma das mais graves pragas em todo o mundo, causando enormes prejuízos, devido ao seu alto potencial reprodutivo e polifagia. O dano econômico é maior em algodão e hortaliças. Em leguminosas até 80% da safra pode ser destruída”.
A Bayer descreve as características da espécie: “Os ovos são branco-amarelados, e ficam acastanhados à eclosão. As lagartas jovens são verde pálido, mas os estágios posteriores são muito variáveis na cor (do verde-amarelado ao marrom escuro) e marcas. Atingem até 40 mm (1,57 polegadas) de comprimento”.
“Cada fêmea de H. armigera pode colocar centenas de ovos, distribuídos em todas as partes das plantas, flores e frutas. Na temperatura ideal, as larvas podem eclodir depois de menos de três dias, e passam por quatro estágios ao longo de um período de três a quatro semanas”, descreve a publicação.
As lagartas são descritas como “bastante agressivas”, chegando a ser “ocasionalmente carnívoras” e até mesmo “canibais”. “Elas podem empupar dentro de um casulo de seda a vários centímetros de profundidade no solo. Durante esta fase, podem hibernar, mas não resistem à geada severa”.
O material segue falando que, sob condições favoráveis “são possíveis muitas gerações por temporada, especialmente em áreas mais quentes. Nos trópicos, a reprodução continua durante todo o ano”. “A Helicoverpa armigera é quase indistinguível de seu parente próximo H. zea. Ambas as espécies provêm de regiões tropicais e subtropicais, mas migram por longas distâncias em áreas com climas temperados. Os insetos adultos são bons voadores e são mais ativos à noite”.
A Bayer aponta como sugestão o manejo integrado: “O cultivo cuidadoso e a remoção de resíduos da colheita irá expor as pupas ao sol e aos predadores, reduzindo, assim, significativamente a densidade populacional da praga”.