16/07/2013 - 16:52
Boi Gordo: Preços no mercado físico estão subindo dia após dia
Já com relação as exportações os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam uma forte recuperação, já que o primeiro semestre do ano foi registrado um aumento de 30,81% se comparado a 2012.
Redação
Acervo Notícias da Pecuária
De acordo com o IMEA, Mesmo com registro de algumas chuvas no Estado, o boi de pasto já rareou, o que tinha de fêmeas para ir para o gancho já foi e, para piorar a situação da oferta, a boiada de confinamento não entrou no mercado at? o momento, restringindo a oferta disponível para abate. Contribuindo para o cenário favorável de preços, a demanda apresenta-se boa e a demanda externa melhor ainda.
O cenário atual de preços ? condizente com o mercado, com elevações de preços consecutivas e que tendem a continuar subindo no curto prazo. Apesar da euforia que os dados podem transparecer, ? importante ressaltar que já faz dois anos consecutivos que mais animais são abatidos no segundo semestre do ano, quando comparado ao primeiro, o que pode ofertar o mercado e pressionar os preços no pico da entressafra.
Os dados da Secretaria de Com?rcio Exterior (Secex) indicam uma forte recuperação nas exportações de carne bovina mato-grossense. No primeiro semestre do ano de 2013 (1S13) foi enviado ao exterior um volume de 117,68 mil TEC, um aumento de 30,81% ante o volume de 89,97 mil TEC do primeiro semestre de 2012. Em receita o resultado tamb?m foi positivo para o 1S13, com aumento de 31,00% no valor arrecadado com os embarques de carne bovina.?
O resultado positivo foi potencializado pelo movimento recente de aumento do dólar que torna a carne bovina estadual mais competitiva. Para se ter uma ideia, os preços nominais da tonelada de equivalente carcaça foram maiores no primeiro semestre de 2013, com uma m?dia de US$ 3.902,44, ou seja, um aumento de 0,75% na comparação com o preço m?dio nominal de US$ 3.873,23 do primeiro semestre de 2012.?
A oferta de gado está baixa em Mato Grosso, cada vez menos boiadas terminadas estão chegando à indústria e ? senso comum no Estado que o gado terminado em confinamento do primeiro giro não está no mercado. Para efeito de comparação, o ano iniciou com uma escala de mais de 10 dias e hoje a escala m?dia dos frigoríficos ? de 5 a 6 dias. Ao analisarmos a tendência para a escala de abate no Estado, constata-se que ? de queda, ou seja, não existem indícios de que a oferta vá melhorar tão logo.
Os resultados da falta de bois terminados são ofertas, tentativas e negócios a preços mais elevados, o que tem "puxado" o mercado físico mato-grossense do boi gordo.Para os próximos dias ? esperado que a tendência continue, isso porque não existem indicativos das m?dias móveis de curtíssimo prazo (MM5), curto prazo (MM10) e m?dio prazo (MM30) reverterem a tendência de alta.?