Notícias sobre agronegócios, agricultura, pecuária e meio ambiente - 26 de Outubro de 2017
16/07/2013 - 17:33

A paixão pelo Cavalo Crioulo une culturas de diferentes estados

Campo Grande sediou no final de semana, a exposição Morfológica do Cavalo Crioulo, onde foram classificados 4 animais para a Expointer, que acontece de 22 a 27 de agosto, em Esteio - RS.
Crislaine Oliveira
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faceirice dos gaúchos aguardando sua vez para entrar na pista da competição
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Traje típico dos competidores de MT e MS
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O casal Denise e Ricardo que não abrem mão do traje típico no dia a dia

"Quem quiser saber quem sou, olha para o céu azul e grita junto comigo viva o Rio Grande do Sul (...) Deus é gaúcho de espora e mango. Foi maragato ou foi chimango. Querência amada, meu céu de anil. Este Rio Grande gigante,mais uma estrela brilhante na bandeira do Brasil". 

A canção de Osvaldir e Carlos Magrão,  retrata a paixão do povo gaúcho pela sua terra. Por onde passam, os sulistas deixam suas marcas, seja no traje típico, seja no sotaque ou no chimarrão que não deixam de lado nem durante os lides diários ou para as competições esportivas. Essa marca foi vista durante a  exposição morfológica do Cavalo Crioulo, que foi realizada em Campo Grande (MS), no dia 13 de julho, no CLC Parque do Peão. A cuia do mate sempre a mão, e a indumentária gaúcha tradicional - a chamada Pilcha - utilizada por homens e mulheres de todas as idade, também não poderia faltar. 

Ricardo Santana e Denise eram a expressão da tradição gaúcha durante a realização da prova:  camisa, bota, lenço e bombacha. E mesmo depois de 20 anos morando em Chapadão do Sul (MS), ainda mantém viva a raiz que os une à "querência amada". "Essa é uma oportunidade de reencontrar os amigos que vem do Rio Grande do Sul e voltar às origens. Esse é nosso traje de uso não só nos eventos sociais, como também na lida na fazenda ", lembra o casal.

E a faceirice dos sulistas com suas pilchas, cuias e sotaques era misturado ao som puchado do "r" dos matogrossenses e dos sul-matogrossenses, com suas botinas, chapéus, bonés e camisas bordadas com os nomes das fazendas que estavam representando, tudo regado à bebida tradicional da terra, que leva os mesmos ingredientes do "chima" só que com temperaturas de água diferentes: o tereré.

Seja do Mato Grosso do Sul ou do Rio Grande do Sul, as competições esportivas que envolvem a raça  conseguem reunir diferentes culturas, que se unem por uma mesma paixão: o Cavalo Crioulo.

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