Mato Grosso caminha para a maturidade do uso estrat?gico da terminação intensiva, no cocho, de bovinos de corte. A prova disso são os novos números da intenção de confinamento do Estado, em pesquisa realizada pelo Imea durante o mês de julho de 2013, quando foram entrevistados 215 responsáveis ou proprietários de confinamentos em Mato Grosso. O número esperado para a temporada de confinamentos de 2013 ? 12,6% menor na comparação com o rebanho efetivamente confinado em 2012 e 14,4% menor que as expectativas do primeiro levantamento em abril de 2013. Assim espera-se que um rebanho de 693,1 mil cabeças seja "fechado" no cocho este ano.
O principal motivo para redução do confinamento em Mato Grosso foi o aumento dos custos da atividade, que ? de alto risco e não permite erros de planejamento. Os entraves da vez foram a aquisição de animais, que representa de 65% a 70% dos custos do confinamento e, em seguida, o gasto com compra de insumos alimentares. Deste modo, quem fez as contas antecipadamente e adotou uma estrat?gia fechou a boiada, já aqueles que não fizeram isso se deparam com um cenário hostil e decidiram não engordar bois no cocho.
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