Notícias sobre agronegócios, agricultura, pecuária e meio ambiente - 28 de Junho de 2013
18/06/2013 - 08:03
Mapa reforça fiscalização contra entrada de produtos de origem animal
De acordo com o chefe de fiscalização do MAPA, em MS, a maior preocupação é quanto a Copa das Confederações e com a chegada de mais de 2 milhões de pessoas para a Jornada Mundial da Juventude, em julho.
Os meses de junho e julho serão marcados pela grande circulação de pessoas no Brasil, já que no dia 15 de junho teve início a Copa das Confederações, quando mais de 250 mil pessoas devem circular pelos aeroportos; e tamb?m a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada de 23 a 28 de julho, na cidade do Rio de Janeiro, quando estão sendo esperadas mais de 2 milhões de pessoas de diferentes países.
A preocupação do Minist?rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ? com os alimentos que os estrangeiros podem trazer. A fiscalização está sendo reforçada, para evitar a entrada de produtos de origem animal que possam contaminar os rebanhos brasileiros.
Alimentos como carne, queijo e bacalhau chegaram ao país em voos internacionais e foram apreendidos no desembarque do aeroporto de Brasília. Todo produto de origem animal, vegetal e insumos agropecuários só pode entrar no Brasil se declarados, em documento, pelo passageiro. Ao desembarcar a bagagem ? submetida a uma fiscalização rigorosa, que inclui abertura de malas e o uso de scanners.
O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), que pertence ao Mapa, ? o órgão responsável por fazer este controle. Cerca de 500 fiscais atuam nas 106 unidades espalhadas em portos, pontos de fronteiras, aduanas especiais e aeroportos.
A entrada de produtos ilegais no Brasil aumenta o risco de contaminação de lavouras e rebanhos, principalmente o de suínos. ? o que diz o veterinário e professor de doenças infecciosas do curso de veterinária da Universidade de Brasília (UnB), Cristiano Barros de Melo.
O veterinário lembra que, em 1978 a peste suína africana entrou no Brasil pelo aeroporto do Galeão. A doença só foi controlada seis anos depois e o prejuízo para o país foi de R$ 60 milhões.
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