Notícias sobre agronegócios, agricultura, pecuária e meio ambiente - 7 de Dezembro de 2021
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JBS faz parceria com Instituto de Zootecnia em pesquisa sobre redução de gases de efeito estufa na pecuária

Estudo medirá potencial de aditivos alimentares para diminuir liberação de metano.

Informações assessoria de imprensa
Em 19 de Julho de 2021 às 16h03
Divulgação/ Assessoria de Imprensa.

A JBS, a segunda maior empresa de alimentos do mundo, e o Instituto de Zootecnia (IZ) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo formalizam na última quinta-feira (15/07) uma parceria que irá contribuir para o desenvolvimento de estudos  para a redução de emissões de gases do efeito estufa na cadeia bovina. O projeto busca aditivos alimentares que melhorem a eficiência do uso de nutrientes na dieta dos animais, diminuindo a emissão de metano e contribuindo para ampliar a sustentabilidade da carne e leite.

“A colaboração da JBS com pesquisas para reduzir as emissões no campo faz parte do compromisso Net Zero 2040 assumido pela Companhia, para zerar o balanço líquido de suas emissões de gases causadores do efeito estufa até 2040, reduzindo a intensidade das suas emissões diretas e em toda a cadeia de valor e compensando toda a emissão residual”, afirma Renato Costa, presidente da Friboi.

O estudo é realizado por pesquisadores do novo Laboratório de Fermentação Ruminal e Nutrição de Bovinos de Corte do IZ, inaugurado hoje. Eles acompanharão por cerca de seis meses os animais do confinamento da JBS em Guaiçara (SP). A participação da Companhia dá escala aos testes. “É importante ter a inserção da tecnologia dentro da cadeia produtiva, na maior empresa fornecedora de proteína animal do mundo”, afirma Renata Helena Branco Arnandes, pesquisadora responsável pelo estudo. 

Um dos primeiros aditivos a serem testados são taninos, moléculas complexas oriundas de plantas. Eles tornam o processo de fermentação da dieta nos animais mais eficiente, reduzindo as emissões de metano. A pesquisa começou em maio e também será validada no laboratório, com o uso de um equipamento que simula as condições do rúmen (parte anterior ao estômago) do animal, conhecido como rúmen artificial, que permite acompanhar as transformações que ocorrem no processo de fermentação e medir com precisão o potencial de aditivos como o tanino para reduzir as emissões. 

A pesquisa conta com o investimento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e apoio da empresa Silvateam, fornecedora de aditivos alimentares.

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