10/04/2014 - 10:04
Vacinação contra brucelose passa a ser obrigatória
A partir deste ano, além da prevenção obrigatória contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul, será exigida também a vacinação contra a brucelose.
A normativa, que determina a vacinação obrigatória dos rebanhos contra a doença, foi publicada em fevereiro pela Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS).?
De acordo com a agência, a doença causa prejuízo de R$ 892 milhões por ano no país. A agenda de vacinação do rebanho bovino e bubalino do Estado começou este mês. A portaria reafirma que a vacinação contra a brucelose para fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre três e oito meses ? obrigatória no Estado, com a aplicação de uma única dose da vacina B19.?
Segundo Grácia Rosinha, pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, a brucelose ? uma doença infectocontagiosa, que compromete o sistema reprodutor dos animais. ?“? uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para o homem?”, afirma. No macho, a bact?ria se localiza nos testículos, causando diminuição da libido e at? mesmo infertilidade.
Em fêmeas, a doença chega a causar abortos ou animais fracos Nas fêmeas, de acordo com Grácia, a bact?ria se instala no útero, interferindo na circulação do feto e causando abortos. ?“Quando não acontece o aborto, o bezerro nasce fraco e morre rapidamente?”, explica, acrescentando que, em vacas leiteiras, a brucelose causa perdas na produção leiteira. ?“No homem, os sintomas são febre aguda, mal-estar, prostração, e dores articulares?”.
Conforme Grácia, no caso dos animais, o tratamento ? a prevenção. ?“Já para os humanos, o tratamento inclui antibióticos, hidratação e repouso?”. A portaria da Iagro determina que a vacinação deve ser realizada por um m?dico veterinário cadastrado na agência.
O texto estabelece ainda que o produtor rural poderá escolher o momento da vacinação dos animais, desde que o período escolhido seja compreendido, entre maio e novembro, todas as fêmeas na idade indicada que não tiverem sido imunizadas contra a doença deverão ser vacinadas. O produtor terá dois períodos para fazer a comunicação da vacinação, at? 30 de junho para as fêmeas imunizadas no primeiro semestre, e at? 30 de dezembro para as vacinadas nos últimos seis meses do ano.?
Em fêmeas, a doença chega a causar abortos ou animais fracos Nas fêmeas, de acordo com Grácia, a bact?ria se instala no útero, interferindo na circulação do feto e causando abortos. ?“Quando não acontece o aborto, o bezerro nasce fraco e morre rapidamente?”, explica, acrescentando que, em vacas leiteiras, a brucelose causa perdas na produção leiteira. ?“No homem, os sintomas são febre aguda, mal-estar, prostração, e dores articulares?”.
Conforme Grácia, no caso dos animais, o tratamento ? a prevenção. ?“Já para os humanos, o tratamento inclui antibióticos, hidratação e repouso?”. A portaria da Iagro determina que a vacinação deve ser realizada por um m?dico veterinário cadastrado na agência.
O texto estabelece ainda que o produtor rural poderá escolher o momento da vacinação dos animais, desde que o período escolhido seja compreendido, entre maio e novembro, todas as fêmeas na idade indicada que não tiverem sido imunizadas contra a doença deverão ser vacinadas. O produtor terá dois períodos para fazer a comunicação da vacinação, at? 30 de junho para as fêmeas imunizadas no primeiro semestre, e at? 30 de dezembro para as vacinadas nos últimos seis meses do ano.?
Jornal O Estado
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