Os principais eixos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) baseiam-se no apoio estratégico aos médios produtores, à pecuária de corte, à inovação tecnológica, ao fortalecimento do setor de florestas comerciais e ajustes no seguro rural.
Divulgação/Mapa
Plano Agrícola e Pecuário 2014
Foi lançado na última segunda-feira (19) em Brasília (DF), pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP).
O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) terá início no dia 1º de julho deste ano e vai at? 30 de junho de 2015.
Serão disponibilizados R$ 156,1 bilhões, dos quais R$ 112 bilhões são para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento.?
Limites e taxas de juros
Segundo informações do Mapa, o limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 1 milhão para R$ 1,1 milhão, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$ 2 milhões para R$ 2,2 milhões.?
Da programação para a temporada 2014/15, R$ 132,6 bilhões são com juros inferiores aos praticados no mercado, um crescimento de 14,7% sobre os R$ 115,6 bilhões disponibilizados na safra 2013/14.?
As taxas de juros mais baixas estão nas seguintes modalidades:
? 4% para armazenagem, irrigação e inovação tecnológica (5% no cr?dito de armazenagem para cerealistas);
? 5% para práticas sustentáveis;
? 5,5% aos m?dios produtores;
? 4,5% a 6% para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas.
Saiba quais são as principais linhas do PAP:?
Pelo Programa de Apoio ao M?dio Produtor Rural (Pronamp), estão programados R$ 16,7 bilhões para as modalidades de custeio, comercialização e investimento.
Os limites de empr?stimo para custeio passaram de R$ 600 mil para R$ 660 mil, enquanto os de investimento subiram de R$ 350 mil para R$ 400 mil.
Será instituído a Política Nacional de Florestas Plantadas no âmbito do Minist?rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para estimular o setor, com investimentos em pesquisa, assistência t?cnica e extensão rural, al?m de cr?dito específico para fomentar a prática.
Em relação ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), proposta em que o governo atua por meio da redução de custos no momento da contratação da apólice, os recursos foram mantidos em R$ 700 milhões, volume suficiente para alcançar cerca de 10 milhões de hectares e mais de 80 mil produtores.
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Quanto aos incentivos à pecuária, agora os criadores poderão financiar a aquisição de animais para engorda em regime de confinamento; a retenção de matrizes (com at? três anos para pagamento) e a aquisição de matrizes e reprodutores (limite de R$ 1 milhão por beneficiário com at? cinco anos para pagamento, sendo dois de carência), com o intuito de aumentar a oferta de carne.
Já para incentivar a inovação tecnológica no campo, serão aperfeiçoadas as condições de financiamento à avicultura, suinocultura, agricultura de precisão, hortigranjeiros (cultivos protegidos por tela de proteção contra granizo, estufas, etc) e pecuária de leite por meio do Programa Inovagro.?
Por esta modalidade, foram programados R$ 1,7 bilhão em recursos, sendo R$ 1 milhão por produtor para ser pago em at? 10 anos, sendo três anos de carência.
Outra novidade do PAP ? que o Moderfrota foi revitalizado com taxas de juros reduzidas de 5,5% para 4,5% e voltando a financiar a aquisição de máquinas agrícolas novas. Al?m disso, o Moderinfra teve aumento dos limites de cr?dito individuais de R$ 1,3 milhão para R$ 2 milhões e coletivos de R$ 4 milhões para R$ 6 milhões para projetos de infraestrutura el?trica e para a reservação de água, al?m dos sistemas de irrigação na(s) propriedade(s).