Notícias sobre agronegócios, agricultura, pecuária e meio ambiente - 25 de Maio de 2013
05/03/2013 - 12:48

Conheça técnica para recuperação do bioma Cerrado

Técnica de reflorestamento, importada dos índios do Xingu, reduz custos e seduz os agricultores baianos. O custo da regeneração cai de R$ 12 mil para R$ 3.200 por hectare no bioma Cerrado
Em Luís Eduardo Magalhães, cidade baiana inserida no bioma Cerrado, a regeneração florestal faz parte da rotina dos produtores de grãos. O município ? responsável por 60% da produção de grãos da Bahia e tem 99,9% das ?reas de Proteção Pemanentes (APP) em conformidade com legislação. Segundo Humberto Santa Cruz, prefeito e tamb?m produtor rural, faltam 1.600 hectares para ser regularizados. ?“Isso vai acontecer logo?”, garante. ?“E com a muvuca?”, diz.

Muvuca ? um sistema que vem sendo utilizado em larda escala na cidade desde agosto do ano passado, quando Georgina Cardinot pisou lá. Ela, ambientalista casada com um produtor de soja de Canarana, na região do Alto Araguaia (MT), aprendeu a t?cnica no Parque Indígena do Xingu e, junto com a ONG Conservação Internacional (CI) e Monsanto, levou a t?cnica at? Luis Eduardo Magalhães, em um projeto chamado APP 100%. ?“? uma muvuca mesmo, tudo bagunçado?”, conta. ?“? uma confusão de sementes agrícolas e florestais típicas do Cerrado, misturadas à areia e disseminadas nas áreas que devem ser reflorestadas, com máquinas agrícolas?”, diz.

A manutenção da área exige aplicações de herbicida se a braquiária aparecer. Segundo Georgina, a muvuca alivia o bolso do produtor. De acordo com a CI, para reflorestar 1 hectare no Cerrado com mudas, ? preciso desembolsar R$ 12 mil. Com a muvuca, esse custo cai para R$ 3.200 por hectare.

O engenheiro florestal da entidade, Paolo Sartorelli, explica que, por ser mais rústica, a vegetação do Cerrado não exige tantos cuidados como a da Mata Atlêntica e tem o crescimento mais rápido, com exceção de algumas árvores. ?“Um ano após realizar a muvuca, ? possível ter uma vegetação de cobertura farta, pois no plantio tamb?m incluímos sementes agrícolas como a crotalária, o feijão-de-porco, o milheto e o guandu. Essa cobertura protege o solo, fixa nitrogênio e cria um ambiente favorável para as árvores?”, explica. ?“O manejo fica por conta do olho do produtor?”, diz.

?“O agricultor sabe muito bem como cuidar de uma área plantada. Agora, ele tem de se habituar a cuidar tamb?m da área reflorestada, at? que ela se cuide sozinha.?”

Revista Globo Rural, edição de março n.º 29
Gostou? Compartilhe!
COMENTE ESTA NOT?CIA
CURTIU O NOT?CIAS DA PECU?RIA?
MAIS NOT?CIAS
05 de Março de 2013
16:37
16:07
11:30
11:18
10:50
10:20
Publicidade
Publicidade
PREVIS?ƒO DO TEMPO
ACOMPANHE NO FACEBOOK
Publicidade

NOT?CIAS DA PECU?RIA
POL?TICA DE CONTE?šDO

O objetivo do Notícias da Pecuária é divulgar notícias, reportagens, entrevistas, eventos e outros conteúdos variados direcionados ao público de Mato Grosso do Sul, assim como para leitores de outras regiões do Brasil e exterior.

Para a construção dos textos usamos informações próprias, releases de assessorias de imprensa, internet, revistas, artigos e contribuições do público, imagens próprias e imagens de divulgação.

Todas as fontes, créditos, e marcas d'água tanto de textos ou fotos são devidamente creditados.

Caso você seja autor e se sinta prejudicado por qualquer foto/imagem ou texto publicado, entre em contato por e-mail e prontamente faremos a remoção.

Notícias da Pecuária - Todos os direitos reservados 2013.