A Agropecuária Volpato é um exemplo de como um trabalho consistente, aliado à nutrição e manejos adequados, conseguem trazer resultados positivos e podem mudar completamente o rebanho.
Situada na cidade de Alto Piquiri, noroeste do Paraná, a Agropecuária Volpato possui hoje 230 animais em lactação, que produzem 9.400 litros de leite por dia, em três ordenhas e média de 40.8 litros vaca/dia. À frente desse trabalho está o pecuarista Leandro Volpato, terceira geração de uma família totalmente dedicada ao campo há mais de 40 anos.
Volpato conta que o pai e o avô trabalhavam com pecuária de corte e lavoura quando decidiram iniciar na bovinocultura de leite. O trabalho de melhoramento genético esteve presente desde o começo dessa nova empreitada, com o suporte do médico-veterinário e representante GENEX na região, Celso Tramontini Filho, numa época em que o negócio ainda era tocado pelo pai de Leandro, como relembra o profissional.
Volpato cita como exemplo um lote de 60 vacas, produzindo 58 litros leite por dia, em média, em três ordenhas, como consequência de todo esse trabalho, de genética. “Um gado muito melhorado, duradouro e com persistência no leite”. Ele acrescenta que o trabalho genético teve um papel fundamental juntamente com a alimentação e o manejo, que andam lado a lado e garantem bons resultados. “Não adianta comprar o melhor sêmen, colocar na melhor vaca e largá-la no pasto. Ao invés de ela ser uma grande vaca, vai ser uma vaca normal. Por isso, a troca de informações técnicas com os profissionais da GENEX faz toda a diferença. É na orientação, no trabalho árduo e no ajuste fino que está o lucro”.
Tramontini explica que o primeiro passo para se trabalhar com o melhoramento genético é fazer uma avaliação junto com o produtor para saber quais critérios ele quer para a sua propriedade. “Isso é muito importante porque a definição desses parâmetros reflete na escolha do sêmen ideal para o que se pretende alcançar. Na Agropecuária Volpato, o foco foi na produção de leite e, em especial, a saúde do animal, vida produtiva, fertilidade, aprumo e melhoramento de úbere, além das características físicas do animal, que contribuem no processo de ordenha, otimizando o tempo”.
Volpato finaliza ressaltando que investimento bem feito não é caro e o reflexo de tudo isso é a qualidade do leite produzido. “Cada vez estamos aprimorando mais e, consequentemente aumentando a produção, pois é o leite que paga a conta. Sem o leite o produtor não chega a lugar nenhum”.