A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgaram o Boletim Ativos do Leite, que reúne levantamentos de custos de produção realizados nas principais regiões produtoras de leite do Brasil: Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Bahia e são Paulo.
No informativo, pode-se analisar que os produtores de leite precisam desembolsar mais recursos este ano, do que em relação à 2015 para a reforma de áreas de pastagem e silagem, insumos utilizados na alimentação das vacas. O primeiro item teve custo acrescido em 10% na comparação com o ano anterior, enquanto os gastos com o segundo insumo subiram, em m?dia, 11% nas principais bacias leiteiras no país, em relação a 2014.
Segundo o estudo, as maiores elevações no custo da reforma das forrageiras perenes nas pastagens e a manutenção foram observadas no Rio Grande do Sul (17,8%), Minas Gerais (12,9%) e Paraná (12,1%). Já o custo da produção de silagem, muito usada para substituir o pasto em períodos de estiagem, subiu principalmente no Paraná (19,1%), Minas Gerais (12%) e Santa Catarina (10,6%).
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Já o que mais encareceu a silagem foi o aumento da demanda e a valorização do milho, principal componente deste insumo. Este item representa aproximadamente 15% do Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba as despesas rotineiras da atividade leiteira. ? o terceiro item que mais pesa nos custos de produção do leite, atrás apenas dos concentrados e da mão de mão de obra.