Confira o artigo de Giovani Pastre, Médico Veterinário da Virbac do Brasil.
Giovani Pastre, Médico Veterinário da Virbac do Brasil
Em diversas análises de resultados reprodutivos em fazendas de leite e corte, os profissionais de apoio constatam que os bons resultados esperados não estão acontecendo. A surpresa acontece quando o diagnóstico positivo de gestação não é visualizado ou as taxas de fertilidade do rebanho ficam abaixo do esperado, comprometendo o resultado reprodutivo.
O que ocorre? Calor excessivo no verão de janeiro afirmam alguns; micotoxinas na dieta argumentam outros; Talvez inseminadores mal preparados; ou então problemas com o sêmen ou detecção de cios das vacas. As explicações mostradas pelos produtores e técnicos são das mais variadas.
Seguramente todas as possibilidades e explicações sobre a baixa eficiência reprodutiva são válidas. A adequada alimentação de uma vaca e um bom manejo determinam, sem dúvidas, a maior parte do sucesso na reprodução, porém este sucesso não é alcançado na totalidade quando não se controla o inimigo oculto da reprodução: as doenças reprodutivas.
As evidências: Diversos centros de diagnósticos realizaram estudos que mostram a presença de doenças reprodutivas em fazendas de leite e corte de todo Brasil. Não temos dúvidas disto: as doenças reprodutivas estão muito presentes em fazendas e ocasionam prejuízos com perdas fetais continuamente. As principais doenças envolvidas são IBR (Rinotraqueíte Infecciosa Bovina, BVD (Diarreia Viral Bovina), Leptospiroses, Neosporas e Campilobacterioses.
Medidas Efetivas: Para controle de doenças reprodutivas, o produtor tem a disposição vacinas que controlam estas enfermidades, IBR, BVD, Leptospiroses e Campilobacterioses em bovinos. O uso de vacinas é um ponto chave para alcançar os resultados reprodutivos necessários para ganhar dinheiro com a atividade. Por isso, tem que usá-las, e usá-las da forma correta.
O momento para vacinar: Este é o ponto mais importante a considerar, porque determina a proteção efetiva ou não do rebanho. O plano deve ser de acordo com o tipo de exploração.
Vacas de leite: o uso deve ser feito para assegurar a proteção continua para todo rebanho; A intensificação do uso tem sido recomendada para melhor proteção do rebanho. Alguns veterinários de campo já estão usando um protocolo de revacinação a cada 4 meses, para proteção continua de todos os animais e obtenção de melhores resultados reprodutivos.
Vacas de corte: seu uso tem sido priorizado nos momentos que antecedem a prenhes da vaca. Diante disto, seu uso tem sido recomendado cerca de 30 dias antes do início da estação de monta com dose e reforço. Adicionalmente se recomenda outra dose no diagnóstico de gestação que ocorre em torno de 3 a 4 meses após a inseminação ou monta pelo touro.
A vacina: diversas vacinas estão disponíveis no mercado com bons resultados alcançados, dando proteção para IBR, BVD, leptospiroses e campilobacterioses. Dentro de cada enfermidade temos algumas cepas que devem ser consideradas. Não sabemos precisamente quais doenças estão afetando cada propriedade. Uma vacina que consiga proteger para um maior número de cepas tem uma maior garantia de proteção.
A Bovigen Repro Total Selênio, da Virbac do Brasil, é a vacina Reprodutiva mais completa do mercado, protegendo para 8 tipos de lepttospiroses (inclusive Hardjo Bovis e Copenhageni), 2 tipos de IBR, 2 Tipos de BVD(tipo 2 é uma cepa brasileira) e 3 tipos de Campilobacter.
As Doenças: Abrir o leque de proteção, garante um melhor resultado. Se discutirmos cada doença, temos afetando a reprodução 2 tipos de IBR, 2 tipos de BVD, 8 tipos de leptospirose, dando destaque para a Leptospira Hardjo bovis, muito importante por ser adaptada aos bovinos e 3 tipos de campilobacter, uma enfermidade transmitida por touros. A grande parte das vacinas disponíveis no mercado acaba não protegendo para todas as enfermidades de risco em bovinos, o que pode comprometer o resultado final da reprodução.
O Investimento: o argumento que mais ouvimos no momento da decisão de uso ou não de uma proteção é o custo da vacina. Mas realmente são caras estas vacinas? Para responde isto, devemos fazer uma conta simples de custo benefício.
Para vacas de leite: Para vacinar 1 vaca de leite, no ano, temos que investir em torno de 25,00, fazendo a vacina a cada 4 meses. É um investimento muito baixo, se pensarmos no custo da alimentação de uma vaca, por exemplo, que em um ano, gasta mais de 4000,00. A proteção para doenças reprodutivas otimiza o desempenho reprodutivo destes animais e aumenta o lucro da atividade. Segundo fontes da EMBRAPA, a cada 30 dias que reduzimos o intervalo entre partos, conseguimos um aumento médio da produção de leite na ordem de 8%. Isto mostra que a reprodução eficiente é fundamental para otimizar o lucro na produção de leite.
Para vacas de corte: se pensarmos em 100 vacas de cria, onde cada bezerro vale mais de 1500,00 e o uso da vacina necessita de um investimento na ordem de 14 a 16,00 por vaca, concluímos que 1 % a mais de nascimento paga o investimento necessário para a proteção para doenças reprodutivas. O imobilizado da atividade é muito alto, e o retorno sobre o investimento é otimizado quando os melhores resultados reprodutivos são alcançados.
Bovigen Repro Total Selenio, da Virbac do Brasil, protege para 15 diferentes agentes que ocasionam doenças reprodutivas.